Bem vindo ao O Catador de Conchas

Deixe, você, suas pegadas. Se preferir escolha sua concha.

27 de fev. de 2008

Um gesto

“Foi quando tomou-a em seus braços, olhou-a fixamente nos olhos e emudeceu. O olhar feminino arregalou-se e esboçou um brilho que nem mesmo a lua cheia mais incrível seria capaz de ser comparada.
Ela possuía o corpo tremulo, parecia não ser familiar àquele tipo de situação, enquanto ele exalava todos os aromas que Eros poderia ter ensinado a alguém. Por mais confiante que ele pudesse parecer, tinha cautela, sabia que um passo em falso poderia ser o derradeiro.
Já fazia algum tempo que se olhavam ininterruptamente, aquela troca de olhares parecia transmitir muito mais sensações que um toque...
... um toque foi o que bastou. Passou a mão em sua face e a envolveu num ósculo que fez com que o tempo parasse a sua volta. Era carnal, mas ele a conduzia com tamanha delicadeza que pareciam bailar a mais bela canção de amor.
Ainda um pouco insegura, ela o olhou e agradeceu:
- Obrigada. Obrigada, por me ensinar o que é o amor.”

Esboço escrito durante ociosidade no: TELEFÔNICA 15, MARCUS VINÍCIUS, BOA TARDE.

3 comentários:

Anônimo disse...

OLHA...BASTANTE APAIXONADO A SUA "NARRATIVA" SOBRE O GESTO..PROFUNDO..
AGORA SÓ RESTA SABER QUEM E A FELIZARDA..DE RECEBER TAMANHA DECLARAÇÃO...

ABRAÇOS JEFERSON GONÇALVES

Edson Bezerra disse...

Pra escrever um texto tão bom durante o trabalho você deve estar realmente desocupado. Mas você tem criatividade. Merece aplausos.

Abraço

Natália Rodrigues disse...

Ahh, que liiiindo!
Huahuahuahu ouviu uma voz feminina que te despertou curiosidade no trabalho, é? Acabou te inspirando a escrever, huh?

hauahuhauhua

Brincadeira =P

Beijooos!