Bem vindo ao O Catador de Conchas

Deixe, você, suas pegadas. Se preferir escolha sua concha.

28 de jul. de 2010

Beatiful, Dirty and Rich

Oi, meu nome é Marcus Vinícius e eu sou bipolar! Quero que o mundo acabe hoje, mas não antes do bar fechar!

BANG! BANG! (let's have fun!)

Frase de ano eleitoral: "Os políticos e as fraldas devem ser trocados frequentemente pela mesma razão!" - Eça de Queiroz

26 de jul. de 2010

Os ouvidos que sentem


Ai, hoje não um dia de muita inspiração, mas preciso desabafar. Talvez vocês possam me entender.



Sabe, eu não posso reclamar da minha trajetória dentro da empresa onde trabalho. Estava inclusive lendo os posts antigos do O Catador de Conchas e me deparei com o texto que falava da minha contratação para a Atento Brasil. Fiz uma carreira em pouquíssimo tempo lá, em 3 meses já não atendia clientes, em 6 meses conquistei minha primeira promoção, em 11 já era supervisor de uma equipe de 30 funcionários e fui ganhando o meu espaço.
E, talvez, eu tenha sido um dos supervisores que mais ‘apanhou’: hora por ser gay, hora pelo meu cabelo, hora pelo meu jeans justo rasgado, hora por resultados, processos, enfim. Acabei me acostumando com essa constante pressão e horas de trabalho a fio. Não, sei, existe louco pra tudo.
Há uma semana recebi minha terceira promoção em menos de três anos, fiquei super empolgado, adorei o cargo de analista de operações, mas nos últimos dias me sinto completamente jogado, sem direcionamento nenhum. Sabe, minha chefe esses dias disse pra mim que eu não trabalhava durante a semana e que minha função se restringia à treinamentos de reciclagem durante os sábado. Porra, então me demande mais funções, nunca fui de pedir arrego por não agüentar com todas as demandas que me eram passadas.
Hoje simplesmente enrolei o dia todo, criando funções para não ficar parado, fiz análises de planejamento e coisas que não competem a mim. Cheguei ao ponto de hoje (segunda-feira [quem trabalha em Contact Center sabe a loucura que é de segunda!]) sair pra ir fazer as unhas no meu horário de almoço sem pressa alguma (pasmem!). E não agüento mais todo mundo que passa por mim e falar: “Nossa, como você está diferente, você não é mais o mesmo...”. Com o perdão da palavra: Caraleo(!) continuo sendo eu mesmo, e não devo satisfação à ninguém.
Quem me conhece sabe o quanto independente eu sou e procuro ser, odeio depender de outras pessoas para me sentir bem. Tenho amigos incríveis, companhias maravilhosas, e isso me basta. Hoje cheguei a pensar em namorar (pasmem número dois!) pra ver se eu preencho esse vazio. É como se tudo isso não me fosse o suficiente. Não sei, tem um oco em algum lugar aqui. Sim, sou sexualmente bem resolvido.

E como vocês não são obrigados a aguentar minha chatisse, fica a indicação de hoje:

Tópaz - O maior idiota do mundo

22 de jul. de 2010

Tirando o pó e as teias de aranha

E aqui estou novamente com o objetivo de manter esse blog. Depois de anos sem utilizá-lo resolvi reativar como um lugar pra desabafar, fazer rir, relatar, criticar e praticar um pouquinho do jornalismo como futura profissão.

E para recomeço não pesquisei nenhuma pauta fenomenal. Gostaria apenas de falar um pouco sobre ferramentas sociais na internet. É incrível como elas se tornam algo compulsivas. Lembro, que, nos meus 13, 14 e 15 anos não via a hora de chegar em casa para entrar no MSN, descobrir pessoas novas, conversar com meus amigos. De fato tenho amigos que conheci nessa época e que converso até hoje, e pra ser sincero converso diariamente com apenas um. O fato é que hoje tenho pânico do MSN, o barulhinho me irrita, e não tenho saco pra isso.

Depois veio a febre do ORKUT, diputava entre meus colegas quem tinha o maior número de amigos e de scrap, era como uma disputa pra ver quem era mais popular. Entrei no trabalho ai fodeu! Uma gama de gente estranha e com fotos bizarras e geralmente com tijolos de plano de fundo começaram a me adicionar. Na maior parte das vezes eram pessoas carentes e que me enviavam aqueles cartões animados cheio de bichinhos pulando. Começou a me irritar também. Solução: excluí-las. Problema: elas me readicionavam! Hoje utilizo apenas como album de fotos e pretendo em breve criar um novo apenas para pessoas que realmente eu mantenha algum tipo de contato.

Hoje sofro com o vício do TWITTER! Mal posso esperar pra chegar do trabalho e abrir a página do aplicativo, ver se alguém me 'tuitou' ou se 'retuitou' algo meu. Além de poder desabafar e falar coisas sem o menor pudor. Posso escolher quem sigo e quem quero que me siga. Devo confessar que por algumas vezes tentei abrir o TWITTER da empresa. Tentativas frustradas.

Não consigo gostar do FACEBOOK, apesar de tê-lo. Abro apenas para aceitar novos amigos e afins. É engraçado como essas ferramentas nos fazem sentir donos do mundo. É gerencial, e manipulador. É incrível.

Bom, para um post de boas vindas e o retorno do O Catador de Conchas, está bom, não é?

Até uma próxima.