Uma coisa que sempre tive comigo e que meu pai sempre me ensinou foi a não gostar dos gatos. Sim, ele sempre dizia: “Ame os animais, mas odeie os gatos”, obviamente não com essas palavras, mas traduzido ficava assim. E cresci com isso dentro de mim.
Curtindo minhas férias, ao melhor estilo deitadão, ouço minha mãe emitindo sons guturais da lavanderia [a janela do meu quarto dá pra lavanderia]. Achei estranho, afinal mamãe já tinha entendido que não era mais um Homem de Neanderthal havia alguns bons anos. Abri a janela e a vejo agachada atrás dá maquina de lavar emitindo os tais sons. Achei curioso e continuei a assistir. Ela levantou tomou a vassoura como se fosse um rifle muito potente e tocou na máquina, quando um vulto preto sai de trás da máquina e desce as escadas da lavanderia. Era o gato da vizinha.
Desce minha mãe correndo com a vassoura na mão atrás do felino. E procura daqui, procura de lá, e nada. E em posição de ataque, agachada ainda, ela o avista embaixo do sofá, e emite outro som gutural, que foi o suficiente pro bichano assustar-se, subir na janela e transformar a cortina da sala em um delicioso e radical ‘Sky Coaster’! Foi o que bastou pra deixar minha mãe uma fera (olha só, uma fera brigando com um gato!), afinal minha amada suportava qualquer coisa menos que tocassem sua cortina de seda sabe-se lá da onde. Cuidadosamente ela abriu as janelas da sala junto da porta e foi para a cozinha de onde ficou analisando os movimentos do animal, munida de uma vassoura.
Não demorou muito e a empregada que encontrava-se de folga no dia passou pela rua e se deparou com tudo aberto, e ficou curiosa: “Será que estão assaltando a casa da Dona Estela?”. Logo descobriu que não se tratava de assalto. Mas de outro animal de hábitos noturnos e sorrateiros. Sua passagem ali não foi à toa. Minha empregada, Juliana, teve a brilhante idéia de chamar a dona do gato, que chegou com um prato de ração nas mãos e passou pelo menos 50 minutos conversando com o felino, que se encontrava embaixo do sofá, e nada.
Coberta de razão, afinal a história do gato já havia rendido a manhã inteira, mãe perdeu a paciência com a psicóloga de gatos e imediatamente:
- Eu vou ligar para os bombeiros!
E com toda a sabedoria, Juliana disse que não adiantava:
- Tem que ligar pra zootecnia.
A dona do gato implorou pra que não ligasse, pois iam matar o pobre animal. Quando chega um segundo vizinho oferecendo ajuda, e dá-lhe vizinhança dentro de casa, pensei até um ficar no portão e cobrar ingressos pra cada um que entrasse, ele diz que o gato está envenenado e com a pata quebrada. Falso diagnóstico.
E depois de tanto estardalhaço, a psicóloga de gatos, é, a dona, resolve voltar a conversar com o espertinho, e enquanto o bichano ouvia as fabulas de sua dona, o tal veterinário, é, o que diagnosticou que o gato estava envenenado e com a pata quebrada, deu-lhe um golpe pela nuca agarrando-o.
Pronto, o animal estava são e salvo. Minha mãe também. Ah, e a Juliana? Coube a ela cumprir mais um dia de trabalho, uma vez que o bonitinho num ato incrível de astúcia defecou pela sala inteira! Ô bichinho sem vergonha...
Curtindo minhas férias, ao melhor estilo deitadão, ouço minha mãe emitindo sons guturais da lavanderia [a janela do meu quarto dá pra lavanderia]. Achei estranho, afinal mamãe já tinha entendido que não era mais um Homem de Neanderthal havia alguns bons anos. Abri a janela e a vejo agachada atrás dá maquina de lavar emitindo os tais sons. Achei curioso e continuei a assistir. Ela levantou tomou a vassoura como se fosse um rifle muito potente e tocou na máquina, quando um vulto preto sai de trás da máquina e desce as escadas da lavanderia. Era o gato da vizinha.
Desce minha mãe correndo com a vassoura na mão atrás do felino. E procura daqui, procura de lá, e nada. E em posição de ataque, agachada ainda, ela o avista embaixo do sofá, e emite outro som gutural, que foi o suficiente pro bichano assustar-se, subir na janela e transformar a cortina da sala em um delicioso e radical ‘Sky Coaster’! Foi o que bastou pra deixar minha mãe uma fera (olha só, uma fera brigando com um gato!), afinal minha amada suportava qualquer coisa menos que tocassem sua cortina de seda sabe-se lá da onde. Cuidadosamente ela abriu as janelas da sala junto da porta e foi para a cozinha de onde ficou analisando os movimentos do animal, munida de uma vassoura.
Não demorou muito e a empregada que encontrava-se de folga no dia passou pela rua e se deparou com tudo aberto, e ficou curiosa: “Será que estão assaltando a casa da Dona Estela?”. Logo descobriu que não se tratava de assalto. Mas de outro animal de hábitos noturnos e sorrateiros. Sua passagem ali não foi à toa. Minha empregada, Juliana, teve a brilhante idéia de chamar a dona do gato, que chegou com um prato de ração nas mãos e passou pelo menos 50 minutos conversando com o felino, que se encontrava embaixo do sofá, e nada.
Coberta de razão, afinal a história do gato já havia rendido a manhã inteira, mãe perdeu a paciência com a psicóloga de gatos e imediatamente:
- Eu vou ligar para os bombeiros!
E com toda a sabedoria, Juliana disse que não adiantava:
- Tem que ligar pra zootecnia.
A dona do gato implorou pra que não ligasse, pois iam matar o pobre animal. Quando chega um segundo vizinho oferecendo ajuda, e dá-lhe vizinhança dentro de casa, pensei até um ficar no portão e cobrar ingressos pra cada um que entrasse, ele diz que o gato está envenenado e com a pata quebrada. Falso diagnóstico.
E depois de tanto estardalhaço, a psicóloga de gatos, é, a dona, resolve voltar a conversar com o espertinho, e enquanto o bichano ouvia as fabulas de sua dona, o tal veterinário, é, o que diagnosticou que o gato estava envenenado e com a pata quebrada, deu-lhe um golpe pela nuca agarrando-o.
Pronto, o animal estava são e salvo. Minha mãe também. Ah, e a Juliana? Coube a ela cumprir mais um dia de trabalho, uma vez que o bonitinho num ato incrível de astúcia defecou pela sala inteira! Ô bichinho sem vergonha...
2 comentários:
Gatos... Como ja te disse também tenho problemas com eles.
Ótimos textos. Queria eu ter tamanha habilidade com as palavras. Talvez um dia eu consiga usar tão bem de palavras e sentimentos fora da minha confortavel imagem de "músico", o eterno incompreendido. =P
Tu escreve muito bem mesmo!
Te adoro sempre e sempre...
Abração!
Eu odeio gatos também.
Postar um comentário